Alameda das Nações

Atualizada em 11 de Novembro de 2024

A Alameda das Nações foi implantada por ocasião da criação do Jardim Botânico de Brasília, em 1985. O intuito do espaço é reunir espécies endêmicas de várias partes do mundo. Concebida com a ideia de representar os cinco continentes por meio de sua biodiversidade e valores culturais, a Alameda das Nações conta com a parceria de embaixadas: Israel, Polônia, América Central e Espanha.

 

Jardim de Israel

O local utiliza sete espécies de plantas e vários elementos artísticos e arquitetônicos para contar a história de Israel. O projeto paisagístico foi construído pela Embaixada de Israel como parte das comemorações dos 70 anos do país do Oriente Médio, em abril de 2018. Israel foi primeiro país a criar um espaço específico no Jardim Botânico de Brasília.

A Praça de Israel – Jardim Bíblico é representada por sete sementes de plantas presentes na Bíblia — Tamareiras (Phoenix dactylifera Hort.), Oliveiras (Olea europaea L.), figueiras (Ficus carica L.), Romãzeiras (Punica granatum Linn.), videiras (Vitis sp.), Trigo (Triticum sp.) e cevada ((Hordeum vulgare).

Todas as plantas do jardim são irrigadas pelo sistema de gotejamento, uma avançada tecnologia israelense utilizada em lugares que sofrem com a escassez de água. Artistas de Israel também contam a história do país por meio de sete mosaicos, instalados em cubos ornamentados por folhas.

 


 

 

Jardim da Polônia

A Polônia foi o segundo país a ocupar espaço na Alameda das Nações e dos Estados. A proposta do espaço inaugurado em março de 2019 é proporcionar aos visitantes uma identificação com o país, além de trazer um pouco das características polonesas para o Cerrado. O jardim, onde se encontra a águia, o brasão e o símbolo da Polônia, homenageia o Centenário da Recuperação da Independência do país.

 

Jardim da América Central

Representado pela Costa Rica, Honduras, Nicarágua, Guatemala e El Salvador, o novo jardim conta com espécies tropicais endêmicas dos cinco países como orquídeas, aráceas e ipês. Com, aproximadamente, 150 m² o Jardim da América Central utiliza um sistema de irrigação automatizada por meio de gotejamento e aspersão para irrigação das plantas. A criação do novo jardim é uma homenagem aos 200 anos da independência dos cinco países. 

 

Jardim da Espanha

Inspirado nos jardins mediterrâneos espanhóis, projetado pelas arquitetas Maria Teresa e Milena Maia e pelo Superintendente de Conservação e paisagista Elton Baia, o Jardim da Espanha conta com espécies simbólicas como Buxinho (Buxus sempervirens), Lavanda (Lavandula angustifolia), Bougainville (Bougainvillea sp.), Jasmim-dos-poetas (Jasminum polyanthum) e Oliveira (Olea europaea), além de um chafariz, vasos de cerâmica, escultura de Alejandro Altamirano, em homenagem ao personagem Dom Quixote de La Mancha, além do mosaico da artista plástica Cida Carvalho que representa as paisagens predominantes da Espanha e faz referência à história de Dom Quixote expressa pelos moinhos. 

Jardim da Finlândia 


O Jardim Finlandês, projetado em parceria com a Embaixada da Finlândia e por nosso paisagista Elton Baia, traz um toque da natureza finlandesa para o nosso clima tropical.
Além disso, no espaço temos a representação de uma sauna finlandesa, já que, para os finlandeses, a sauna é um templo de bem-estar. As primeiras saunas foram construídas na Finlândia durante a idade da pedra. Hoje, o país tem 3,2 milhões de saunas para os seus 5,6 milhões de habitantes e 90% dos finlandeses vão à sauna pelo menos uma vez por semana.


Jardim do  Panamá  


Este Jardim do Panamá representa dois importantes lugares que fazem parte não apenas da história do Panamá, mas, de todo o mundo. Trata-se do Canal do Panamá e da torre que representa o Panamá Viejo.
O Canal do Panamá conecta os oceanos Atlântico e Pacífico. Ele funciona pelo sistema de eclusas, que eleva o nível das águas e permite a travessia de grandes embarcações, sendo uma importantíssima rota para o comércio internacional.
A Cidade do Panamá é considerada a primeira cidade permanente do Oceano Pacífico.

Jardim do Equador  


O Equador, dentre suas características, é  conhecido mundialmente pelo cultivo de orquídeas e por ser um dos melhores locais para observação de aves de várias espécies. 

O Jardim do Equador conta com a representação do Relógio do Sol, as tartarugas gigantes encontradas nas ilhas Galápagos, a fachada colonial de uma construção do Equador, além de réplica do monumento situado na linha do Equador, o “Metade do Mundo”.

 

Jardim do Gabão  


O Jardim do Gabão foi pensado em elementos pertencentes à sua cultura, tais como:
Rio como inspiração: os primeiros europeus a chegarem ao atual Gabão no século XV, foram comerciantes portugueses, que deram ao território o nome de “gabão” (uma espécie de casaco, cujo formato lembrava o do estuário na foz do rio Komo).  
Pedras portuguesas: escolha de pedras portuguesas como revestimento principal, no intuito de representar as riquezas minerais do país, como petróleo, minério de ferro e manganês por meio das cores vivas e marcantes.
Roberto Burle Marx: como referência paisagística, escolheu-se Burle Marx pela similaridade e junção dos outros elementos, como o formato orgânico do rio, utilização de espelhos d'água e de cores marcantes dentro do jardim em “manchas” bem definidas. 
Escolha das espécies: como escolha para espécies arbóreas, optou-se pela palmeira do dendê ou dendezeiro e a sete-copas africana ou amendoeira de Madagascar.